terça-feira, 13 de outubro de 2009

Indiferente


Ah, se eu fosse você.
Se eu realmente me olhasse no espelho e visse o quanto minhas rugas são sinônimo de vida e não de velhice;
Se eu parasse de reclamar do meu salário e gritasse ao mundo que dinheiro não leva a nada e que aquela bolsa de grife que quero comprar não passa de um objeto comum;
Se eu doasse um pouco mais, seja amor, seja amizade, ou até mesmo, o que mais falta ao meu redor: humildade;
Se eu sonhasse com menos moedas e mais felicidade;
Se eu deixa-se de almejar tanto a imagem e de querer ser superior;

Se eu acordasse dessa falsa realidade que vivo;
Se eu te olhasse todas às vezes bem nos olhos, veria que se eu fosse você seria humano e não indiferente.

(...)

3 comentários:

  1. Ah que vontade de gritar ao mundo que a gente não leva nada de material dessa vida e que precisamos mesmo é VIVER!

    saudades de ti

    bjoos

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  2. Mas como é difícil se livrar destas algemas chamadas consumo. Principalmente nestes dias em que a sociedade individualista nos remete a proximidade de produtos e o afastamento de sentimentos.
    Bjo

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  3. Acorrentados ao consumismo e a busca da perfeição. Oh! "Humanos demasiadamente humanos", mas é bem assim que tudo acontece nesse ritmo frenático ao qual chamamos de tempo.

    Cheguei ao seu blog pelo da Thayse e gostaria de verificar com você se posso linkar seu blog ao meu para uma parceria de post's.
    Meu espaço na blogosfera é:
    www.anacronica-keli.blogspot.com

    Desde já, obrigada.

    Keli

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