terça-feira, 26 de abril de 2011

Felicidade

“Não faça sua felicidade depender daquilo que não depende de você” – Desconhecido.

Quando o referido desconhecido pensou e formulou a frase a cima, estava certamente, decepcionado. Ou, a procura de uma resposta para os tantos enigmas que se escondem na mente humana e afloram quando os sentimentos estão aos extremos, principalmente quando são extremos negativos.
A felicidade ao certo, como o tempo, é relativa, não linear, mas, se realmente temos algum poder sobre nossas ações, ela depende de nós mesmos. Não está nos outros, pois, cada um a sente distintamente. Se não está no ambiente, definitivamente está no próprio ser e é através dele que se dissemina.
O ponto culminante, é claro, é quando ela não se dissemina. Creio que o desconhecido pensou sobre isso também. Talvez tenha pensado que há ainda mais tristeza do que felicidade quando não temos atos “felizes”, ou quando, incipientes, não conseguimos determinar pensamentos positivos e os tornar reais.
Resta-nos dessa forma, divagar, ou nos tornar independentes da felicidade – e é possível? Sermos dotados de sentimentos exige que tenhamos tempo para observá-los, entendê-los e neste caso, não se trata de dependência ou independência, mas, sim, de sensibilidade e auto conhecimento.
Talvez aí esteja o sucesso de que vagamente os livros de auto-ajuda tratam...